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Lesados BES: Novo Banco aciona "meios legais" contra manifestantes

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Funcionários do Novo Banco agredidos pelos clientes lesados do papel comercial do GES, que organizaram novo protesto em Lisboa

Já no início de maio, o Novo Banco tinha emitido um comunicado onde admitia adotar "medidas legais" contra o comportamento dos lesados do papel comercial de sociedades do Grupo Espírito Santo (GES), que foi vendido aos balcões do Banco Espírito Santo (BES) e não foi reembolsado, que têm feito várias ações de protesto contra a situação em que se encontram um pouco por todo o país.

O Novo Banco revelou esta quinta-feira que vai exigir "por todos os meios legais" o apuramento das responsabilidades dos participantes nos protestos dos clientes lesados do papel comercial que acusa de terem agredido verbal e fisicamente colaboradores do banco.

"Hoje, uma vez mais, a Associação dos Lesados deu seguimento à estratégia de reivindicar as suas pretensões recorrendo a métodos fora da lei", salientou em comunicado o banco liderado por Eduardo Stock da Cunha, acrescentando que aquela entidade "impediu o acesso de colaboradores do Novo Banco ao seu local de trabalho, para além de os insultar e, nalguns casos, agredir fisicamente".

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E vincou: "Por essa razão, no seguimento do comunicado de 6 de maio, o Novo Banco vai exigir, por todos os meios legais, o apuramento das responsabilidades, que estão devidamente documentadas, junto dos mandantes e executantes das agressões verbais e físicas praticadas, incluindo os membros dos órgãos sociais da Associação dos Lesados".

No comunicado de hoje, o Novo Banco "lastima estes acontecimentos - que não são próprios de um Estado de Direito - e reafirma a sua qualidade de banco de transição obrigado a respeitar os termos da medida de resolução do dia 3 de agosto de 2014", sublinhando que conta "com mais de 6 mil profissionais de inquestionável e reconhecida dignidade, competência e profissionalismo".

A unidade especial de polícia da PSP retirou, sem recurso à força, os clientes lesados do BES que se encontravam a bloquear as entradas da sede do Novo Banco, em Lisboa, pelas 9:30. Esta ação criou as condições necessárias para os funcionários do Novo Banco poderem entrar na sede do banco, tendo a PSP feito um cordão de segurança debaixo das arcadas do edifício.

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Cerca de 100 lesados do BES concentraram-se desde cedo em frente às portas da sede do Novo Banco, em Lisboa, em mais uma ação de protesto, levando a polícia a cortar a circulação do trânsito no local.

Os primeiros manifestantes chegaram ao local cerca das 7:00 e ocuparam as entradas principais do edifício no cruzamento da avenida da Liberdade com a rua Barata Salgueiro.

O protesto levou a polícia a cortar a circulação do trânsito no cruzamento da rua Castilho com a rua Barata Salgueiro.  

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