No final de cada ano, os bancos revêem o valor de crédito malparado e eliminam aquela fatia que já sabem que nunca mais vão recuperar.
São os chamados write-offs: um valor que entrava nas contas do banco como sendo passível de recuperação, mas que entretanto desaparece, porque já não é recuperável.
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Mas em 2010, a fatia cortada foi maior do que o habitual: em Novembro os bancos contabilizavam 10,4 mil milhões de malparado e, no fim do ano, reduziram-no para 8,6 mil milhões.
De acordo com o «Diário de Notícias», esta redução de malparado poderá ser explicada com a transferência de crédito para sociedades não financeiras do grupo onde o banco se insere, bem como com alguma titularização (venda de crédito).
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