Os consumidores portugueses estão a evoluir a olhos vistos. A relação com os meios de comunicação social e com as marcas já não é o que era.
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Um estudo da Initiative levado a cabo em mais de 20 mercados e que em Portugal efectuou 1.500 entrevistas, mostra que os consumidores portugueses ainda têm peculiaridades, mas mostra também que, no que respeita às novas tecnologias, está cada vez mais parecido com o resto do mundo.
Os portugueses procuram informação e conhecimento sobretudo através da televisão, em detrimento dos jornais, que têm o hábito de ler pouco, ao contrário do que acontece nos países do Norte da Europa. Lá, os jornais é que servem para informar e a televisão é vista mais como um meio de entretenimento.
Mas nos dias que correm, já nem só de televisão se faz a informação. Os portugueses estão cada vez mais a usar a Internet como fonte de conhecimento.
Mais de metade dos portugueses que anda pela Internet já não vive sem Facebook, hi5, Twitter, ou até mesmo o msn, uma nova tendência que começa a deixar as marcas preocupadas. É que o boca-a-boca é um dos principais factores a influenciar as decisões de compra e hoje em dia essa troca de experiências é feita em grande medida nas redes sociais, onde as marcas não têm qualquer controlo sobre o que delas se diz.
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«Um dos grandes desafios que as marcas enfrentam hoje é saber como estar e comunicar com os consumidores nas redes sociais, porque as pessoas falam de tudo nessas redes, incluindo das suas experiências de consumo», explicou o director-geral da Initiative à Agência Financeira.
Hoje em dia qualquer produto direccionado a públicos jovens e urbanos não sobrevive sem internet, mas mesmo outro tipo de produtos tem aqui presença obrigatória.
«As novas tecnologias são o futuro e as marcas que não perceberem isso ou ficarem para trás vão estar em sérias dificuldades no futuro», diz.
O futuro é tecnológico e para breve está reservada mais uma inovação: depois dos filmes, os portugueses vão poder assistir também a publicidade a três dimensões «quando as salas de cinema e as televisões estiverem preparadas para isso».
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