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Novas redes sociais só para milionários

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Os mais ricos podem trocar conselhos e pedir sugestões só entre pessoas do mesmo calibre financeiro

São cada vez mais, e cada vez mais exclusivas. São redes sociais, mas pouco, porque são apenas para milionários.

A The Sphere é um clube restrito, onde os mais abastados podem partilhar desabafos, trocar conselhos ou pedir sugestões, quando querem, por exemplo, alugar uma mansão na Escócia ou um iate para navegar em Porto Cervo, se procuram convites para a mais recente estreia da Broadway, se precisam de renovar o passaporte em poucas horas ou simplesmente alugar uma limusina.

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Mas não é a única. Nos últimos meses apareceram várias redes sociais destinadas apenas neste segmento. Para se aceder a estas redes, é preciso ser-se convidado por outro sócio e, em alguns casos, pagar uma elevada taxa de acesso, explica o «Cinco Dias».

«Acreditamos que a nossa rede social é necessária, onde os membros podem descobrir novas marcas, amigos e tendências», defende a Eleqt, outra rede social restrita. «A média de património dos nossos utilizadores é de cinco milhões de dólares, mas o importante não é a riqueza pessoal e sim o desejo e a capacidade de ingressar num estilo de vida cosmopolita».

A Eleqt oferece acesso «a gente interessante pelo mundo fora a uma base de dados dos melhores hotéis, clubes e restaurantes, e a eventos VIP». Quem quiser ser sócio tem de receber um convite ou pagar 5 mil dólares de taxa, «que serão doados» a uma organização não governamental (ONG). Esta rede conta com um número de sócios que a empresa coloca entre os 100 e os 200 mil.

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Uma das vantagens em estar nestas redes sociais exclusivas é relacionar-se com pessoas para partilhar interesses e até negócios. Por exemplo, o Millionaire Moms (mães milionárias) dá conselhos oferece conselhos empresariais às mães que, além de cuidarem dos filhos, estão interessadas, como empreendedoras, em continuar a engordar os seis dígitos das suas contas bancárias.

«Una-se a um grupo VIP online para alargar a sua rede de contactos internacionais com pessoas que partilham a sua sensibilidade», convida a The Sphere. Com serviços básicos semelhantes aos do Facebook, esta rede soma-lhes «condições especiais através de alianças exclusivas» com prestadores de serviços de primeira classe, a The Sphere oferece uma ferramenta de geolocalização para ajudar a encontrar outros sócios em qualquer lugar do mundo ou uma lista de convites para eventos sofisticados.

Na Elixio, outra destas redes sociais, os responsáveis do projeto garantem que é impossível comprar a entrada neste clube. Os seus sócios são «executivos, pessoas com um elevado património, empreendedores e ricos com interesse em viagens de luxo». As receitas provêm de anunciantes do mundo premium. Os seus 80.000 sócios «têm aqui oportunidade de conhecer pessoas com ideias semelhantes e partilhar informação».

Outra rede conhecida neste meio é a Affluence (riqueza, em inglês). «Nós vemos a Affluence como um clube de campo digital. Quando entras no clube de campo, sabes que toda a gente ali conquistou algo de uma forma ou de outra. Por isso, todas as conversas serão benéficas. Isso é o que nós pretendemos», dizem. Os sócios têmd e ter pelo menos um milhão de euros em património.

A Small World, com acesso apenas por convite, oferece encontros e festas para os seus membros. Já o The Millonaire's Social Club vai mais longe e destina-se a homens poderosos que procuram encontros com mulheres em festas «nos lugares mais exclusivos». Os cavalheiros podem ver as fotos das presentes e as suas fichas de informação. «É que a linha entre o gosto caro e o mau gosto é por vezes muito fina», conclui o diário espanhol com ironia.

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