Já fez LIKE no TVI Notícias?

Oi e Portugal Telecom estudam participação recíproca

Há o «compromisso» de que se PT aceitar oferta da Telefónica seja levada adiante uma conversa de participação

A brasileira Oi está aberta a negociar a entrada da Portugal Telecom (PT) no seu capital, caso o grupo português aceite a oferta da Telefónica pelo controlo da Vivo, noticiou hoje a imprensa local.

«Esse acordo, entretanto, está sujeito a uma participação recíproca da operadora brasileira no capital da PT e restringe-se a uma parcela minoritária, fora do bloco de controlo», escreveu o «Valor Económico».

PUB

O jornal salientou, sem citar fontes, que «não há nenhuma negociação na mesa neste momento», mas há um «compromisso» de que, caso a PT aceite a oferta da Telefónica, seja «levada adiante a conversa de participação minoritária recíproca».

Segundo o diário, a Oi poderá inclusivamente adquirir a participação de 10% da Telefónica no capital da Portugal Telecom e que o grupo espanhol planeia vender, caso a PT aceite a proposta pela Vivo.

A Telefónica aumentou na semana passada a proposta de compra da participação que a PT detém na Vivo, de 5,7 mil milhões para 6,5 mil milhões de euros, oferta que será debatida em assembleia dos accionistas do grupo português, no dia 30 de Junho.

«Para a PT, o desafio também será negociar a maior participação possível na Oi, além de tentar conseguir direitos diferenciados», sublinhou.

«O mundo ideal para os portugueses seria ter metade do controlo e consolidar os resultados na matriz, mas isso parece cada vez mais difícil», referiu o diário.

PUB

A Oi, entretanto, terá um desafio no dia 16 de Junho, quando os accionistas minoritários da Brasil Telecom, empresa adquirida em 2008, vão decidir se aceitam a proposta apresentada na época.

A Oi, maior operadora brasileira de telefonia, com cerca de 62 milhões de utilizadores, é controlada pelos grupos Andrade Gutierrez (do empresário Sérgio Andrade) e La Fonte (de Carlos Jereissati), com 50,14 por cento do capital.

Os accionistas minoritários de referência são o banco estatal de fomento BNDES (31,38 por cento) e fundos de pensão de grandes empresas estatais, como Previ (12,95 por cento), Funcef (2,79 por cento) e Petros (2,74 por cento).

PUB

Últimas