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PT/Oi: «É um casamento forçado com um parceiro estranho»

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Quem o diz é o «Financial Times» para quem o nervosismo dos investidores «não é de admirar»

A Portugal Telecom (PT) está a embarcar num «casamento forçado com um parceiro estranho», escreve o «Financial Times» (FT) sobre o negócio da entrada no capital da Oi, sublinhando que a operadora brasileira apresenta uma estrutura societária «complicada e absurda».

Na sua coluna de análise «Lex Column», o jornal britânico classifica a disputa pelo mercado brasileiro como um «melodrama das telecomunicações».

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E mesmo depois da PT ter anunciado o plano de remuneração aos accionistas, após o negócio de venda da Vivo à Telefónica, por «um gigantesco saco de dinheiro» (7,5 mil milhões de euros), o FT considera que «há ainda muita acção pela frente».

A Oi é controlada por empresas brasileiras de grande dimensão e por fundos de pensões, o que vai obrigar a PT a comprar acções da Oi em três níveis accionistas diferentes, além de participar num aumento de capital.

Por isso, «não é de admirar que os investidores estejam nervosos», lê-se no artigo.

E mais: «A PT vai ficar exposta a uma empresa que obtém 80% das suas receitas nos serviços de rede fixa, que estão em declínio».

A dona da TMN acordou a compra de 22% da Oi, por 3,6 mil milhões de euros, num negócio que deverá ficar fechado em Março de 2011.

Com nota positiva ficou a gestão liderada por Zeinal Bava, que «está entre as melhores do ramo», o que pode «ser uma influência positiva na simplificação da estrutura da Oi e na melhoria da sua governação».

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O artigo termina com uma luz ao fundo do túnel: a hipótese «ínfima» da Oi comprar a TIM Brasil, o que pode gerar sinergias de 3,6 mil milhões de euros.

«O drama brasileiro ainda não acabou», conclui o artigo.

Esta segunda-feira, as acções da PT fecharam a perder 0,15%, para os 10,01 euros. Foram negociadas pouco mais de 9,81 milhões de títulos, no valor total de 25,38 milhões de euros.

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