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PT/Vivo: «Estou grato ao Governo por ter conseguido espremer mais o comprador»

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Venda da posição da PT na Vivo à Telefónica foi feita por mais 350 milhões. João Duque dá os «parabéns» ao Executivo

O economista João Duque deu esta quarta-feira os «parabéns» ao Governo por ter conseguido «espremer» a Telefónica até aos 7,5 mil milhões de euros na compra da Vivo à Portuigal Telecom, disse em declarações à Lusa.

«Estou grato ao Governo por ter conseguido espremer ainda mais o comprador», disse à Lusa João Duque, presidente do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão), depois de saber que a venda da posição da PT na Vivo à Telefónica foi feita por 7,5 mil milhões de euros, 350 milhões de euros acima da oferta levada à assembleia-geral de 30 de Junho.

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Acordo com PT dá capacidade de investimento e expansão à Oi

«Como dei os parabéns ao Zeinal Bava [presidente executivo da PT] por ter conseguido passar dos 5,7 mil milhões de euros da primeira oferta para 7,15 mil milhões, dou agora este segundo parabéns ao Governo».

O economista ficou satisfeito com o fim para este processo que se arrastava desde Maio, quando foi apresentada a primeira oferta da Telefónica à PT, afirmando que «temia» que este negócio não se fizesse.

«Não ia aparecer nenhuma empresa, nem France Telecom nem Deutsche Telecom, que oferecesse mais, nem a PT ia explorar da Vivo aquilo que vai buscar com a Telefónica».

João Duque recordou que nunca considerou que o posicionamento da PT no Brasil fosse «interesse nacional», mas não alinhou com a opinião dos analistas que consideraram exagerado o valor pago pela PT para entrar na operadora brasileira Oi defendendo que «quando se toma uma posição importante numa empresa, o preço nunca é o de mercado».

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A empresa está a «comprar uma quantidade enorme de coisas, nomeadamente uma posição de influência na administração e de controlo estratégico da empresa».

Em comunicado enviado à CMVM, a PT informou que vai entrar na operadora Oi com uma participação de 22,4 por cento, num investimento de cerca de 3,65 mil milhões euros (8,4 mil milhões de reais).

A empresa liderada por Zeinal Bava anunciou ainda a venda à Telefónica dos seus 50 por cento da Brasilcel, que detém a operadora móvel Vivo.

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