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Reformas: antigos gestores do BCP ganham 6,5 milhões num ano

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Ex-líder do banco, Jardim Gonçalves, recebe 173 mil euros por mês

O Banco Comercial Português (BCP) já tem novas regras para a atribuição de reformas aos administradores. Mas a equipa do ex-líder do banco, Jardim Gonçalves, ganhava e vai continuar a ganhar 6,5 milhões de euros em reformas, já que as alterações aprovadas em Assembleia Geral, na semana passada, vão incidir apenas sobre as pensões atribuídas a partir de agora.

O montante global auferido pelos antigos administradores tem em Jardim Gonçalves o maior beneficiário. O ex-gestor do banco recebe 173 mil euros por mês, ou seja, mais de 2 milhões de euros por ano, avança o «Diário Económico», esta segunda-feira.

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A explicação está no facto de as reformas serem calculadas com base na remuneração fixa, mas também na parcela média das últimas remunerações variáveis. Fazem parte das antigas regras as pensões de Filipe Pinhal, Paulo Teixeira Pinto, Alexandre Bastos Gomes, Alípio Dias e Christopher de Beck.

Os ex-vice presidentes do BCP Filipe Pinhal e Christopher de Beck ganham mais de 70 mil euros mensais (mais de 1 milhão de euros por ano). As reformas dos outros três gestores estão entre os 30 e os 45 mil euros mensais.

No novo regime de cálculo das pensões, as reformas deixam de ser um benefício definido. Passam sim a constituir um compromisso de contribuição, em que o banco passa a contribuir anualmente para um fundo ou para um seguro. O património acumulado dá origem a uma pensão mensal, no momento em que o administrador solicita a reforma.

Recorde-se que todos estes gestores saíram do banco no seguimento da crise de poder que se abateu sobre a instituição. À excepção de Jardim Gonçalves, todos abandonaram o cargo em 2007.

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