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BCP: ausência de bónus é justificada pela baixa rentabilidade

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«Os bónus não são coisas com que contamos, existem quando há resultados», diz Santos Ferreira

O presidente do BCP admitiu que a não distribuição de bónus aos trabalhadores «não ajuda à motivação», mas justificou a decisão com um «ROE (rentabilidade dos capitais próprios) baixo», ao mesmo tempo que destacou a elevada tabela salarial do banco.

BCP: ausência de bónus é justificada pela baixa rentabilidade

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«Os bónus não são coisas com que contamos, existem quando existem resultados que o justifiquem. Toda a gente no banco se esforçou muito, mas isso não chega para que haja direito a bónus (de 2009). O ROE foi baixo e nós próprios (administradores) também não tivemos bónus», afirmou Carlos Santos Ferreira, citado pela Lusa, durante a assembleia-geral de accionistas do banco, que hoje decorre no Porto.

Numa clara resposta à manifestação que, antes do início da reunião magna de accionistas, juntou cerca de uma centena de trabalhadores do BCP à porta do Edifício da Alfândega, em protesto contra a não distribuição de lucros aos funcionários, Santos Ferreira considerou que se estão a viver «tempos complicados» e que «quando não se ganha, também não se distribui».

«Os aumentos salariais não são elevados. Já no ano passado houve uma restrição aos bónus, que apenas foram distribuídos a trabalhadores com salários inferiores ao nível de director, e este ano não houve bónus para ninguém, nem para o conselho de gestão, o que não ajuda à motivação», admitiu.

Contudo, salientou, em contrapartida em 2009 «o banco não despediu ninguém, até efectivou 256 contratos a prazo, e mantém um dos dois melhores sistemas de saúde do país e um sistema de pensões muito acima da média». Pagou ainda «quase dois milhões de euros» de bónus a colaboradores da rede comercial.

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