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Viarco quer pintar o mundo com inovação

Apresenta produtos revolucionários e vai entrar nos mercados «ricos» e com grande poder de compra

Entrar na fábrica da Viarco é quase fazer uma viagem ao passado e à época da Revolução Industrial. As máquinas são mesmo do século XIX, mas é precisamente isso que tem permitido à empresa de S. João da Madeira fazer a diferença.

Veja aqui a reportagem-vídeo sobre a Viarco

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«O facto de termos equipamentos com características artesanais revelam-se fundamentais para aquilo que são as nossas áreas de experimentação, ou seja, materiais novos que estão numa fase de ideia e que, para serem produzidos, necessitam de algum equipamento técnico. E nada melhor do que uma máquina do século XIX para dar origem a um material do século XXI», sustenta José Vieira, gerente da Viarco.

As máquinas, diz com orgulho aquele responsável, «são arqueologia industrial pura, de baixa produtividade», o que permite também trabalhar à medida do cliente e «ganhar» encomendas pequenas, mas quase de pronto-pagamento, que não interessam às multinacionais. Foi exactamente o que aconteceu com uma encomenda para Inglaterra de lápis de nove centímetros para agendas.

Aos equipamentos versáteis junta-se uma equipa de pessoas de diferentes áreas e muitas ideias, cuja filosofia é: um produto que não existe é algo fantástico porque representa uma oportunidade. «O manancial de ideias gigantesco faz com que hoje tenhamos um portfólio de produtos totalmente inovadores, totalmente diferenciados daquilo que a concorrência faz, fez ou alguma vez apresentou», explica José Vieira.

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Olhar para mercados ricos, com grande poder de compra

Esta realidade permite à única fábrica de lápis em Portugal «encarar o mercado de outra maneira» e não se limitar ao nosso país. «Temos a possibilidade de olhar para mercados ricos, com grande poder de compra e exportar a marca e o conceito Viarco», sublinha José Vieira.

Actualmente decorrem negociações com os EUA, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Rússia e Japão. «Queremos produzir produtos que acrescentam valor à marca, acrescentam utilidade ao consumidor e estes dois factores combinados com o facto de os produtos serem totalmente inovadores, permitem-nos dizer que queremos ganhar dinheiro a partir da fábrica», explica o gerente da Viarco.

Aqui ficam alguns produtos «completamente revolucionários ao nível das Belas-Artes» e que prometem fazer sucesso: a aguarela de grafite; o bastão de grafite artesanal, chamado XL; o artgraf notebook, inspirado num computador portátil; os lápis com 22 centímetros, que serão apresentados em Outubro no Museu da Presidência da República; os magnetos, lápis que podem ser fixados nos sítios mais improváveis; e a edição limitada de estojos de 24 lápis de cor aguareláveis, que «fascinou italianos e alemães».

Muitos destes produtos estarão também brevemente em Milão, no Museum of Modern Art, em Nova Iorque, e em Serralves, no Porto.

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