O Parlamento grego aprovou ainda na terça-feira o orçamento para 2012. Um orçamento de austeridade, com duros cortes nos gastos públicos e que vai de encontro às exigências da União Europeia e do FMI para que o país continue a receber ajuda.
Na contagem final dos votos, entre os 299 legisladores, 258 votaram a favor do orçamento e 41 contra.
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«Este é um orçamento difícil, mas temos de atingir nossos objectivos e implementar as medidas que estão a ser planeadas. Dada a magnitude dos problemas, o nosso compromisso nacional não vai acabar em 2012. Levará muitos anos e vai exigir esforço e persistência de vários governos», disse o actual primeiro-ministro do país, Lucas Papademos, perante os deputados.
Entre as metas do Orçamento para 2012, a principal é alcançar um superávit primário de 1,1% que, depois do pagamento de títulos da dívida e de juros, pretende baixar o défice para 5,5%. Este ano a Grécia deverá fechar o ano com uns elevados 9%.
Depois, a despesa pública irá emagrecer 5 mil milhões de euros. De que forma? Os salários da função pública vão ser reduzidos, bem como as pensões e ainda o orçamento para a Educação, 60% mais leve.
O governo helénico prevê ainda que as receitas do Estado aumentem 7,1% por via da aplicação de novos impostos indirectos e de uma maior taxação directa, que recairá sobre os contribuintes. Já as empresas verão a pressão fiscal aliviar.
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