O antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, que está esta terça-feira a ser ouvido no Parlamento, no âmbito da sua audição na comissão de inquérito ao caso Banco Espírito Santo (BES), lamentou a situação por que passa a Portugal Telecom (PT), empresa que investiu quase 900 milhões de euros em dívida de holdings do Grupo Espírito Santo (GES) e não foi reembolsada.
«Foi uma tristeza o que aconteceu à PT. Espero sinceramente que a PT siga com a sua estrutura que, brilhantemente, desenvolveu em Portugal».
«Há vários pretendentes, caberá aos acionistas da PT decidir. O Novo Banco tem uma posição acionista importante, poderá dar um contributo sobre a matéria».
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O antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, disse ainda que a passagem das aplicações financeiras da PT na Espírito Santo International (ESI) para a Rioforte não foi uma «esperteza», mas a tentativa de proteger a operadora.
«A Portugal Telecom (PT) tinha aplicações no BES e no Grupo Espírito Santo (GES) desde 2002. Acontece que a aplicação da PT estava na ESI e então foi sugerido à PT arbitrar a posição credora da ESI na Rioforte que não tinha imparidade».
E acrescentou que «o colapso vem dessa evolução».
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