Já fez LIKE no TVI Notícias?

Passos espera que "pilotos não se revejam na posição do sindicato"

Relacionados

Primeiro-ministro lamentou a opção do 01 de Maio para um exercício “tão pouco digno e pedagógico” do direito à greve

Passos Coelho lamentou também que o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil tenha escolhido o 01 de Maio para “fazer um exercício tão pouco digno, tão pouco pedagógico do que deve ser o direito à greve”. Pedro Passos Coelho disse que “o Governo quis preservar as melhores condições para a empresa” e que, por isso, “negociou com todos os sindicatos”, mas que, depois de alcançado um acordo, “agora há um sindicato que quer negociar tudo outra vez”. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil que mantinha a greve que se inicia à meia-noite, considerando que a administração da TAP não deu as "contrapartidas suficientes" para recuar na paralisação. Momentos depois, o ministro da Economia, Pires de Lima, para que trabalhem nos próximos dez dias e considerou que a greve terá "efeitos muito negativos para a sustentabilidade da empresa".

PUB

O primeiro-ministro apelou hoje aos pilotos da TAP para que travem a greve, com início previsto para sexta-feira, e lamentou a opção do 01 de Maio para um exercício “tão pouco digno e pedagógico” do direito à greve.

“Eu espero sinceramente que a generalidade dos pilotos da TAP não se reveja na posição do seu sindicato. E que daí tire as suas consequências e que faça aquilo que o sindicato não teve flexibilidade para fazer: desconvocar aquela greve. Se o sindicato não teve a flexibilidade para o fazer, que os pilotos possam permitir que a TAP continue a voar nos próximos anos”, disse o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, num jantar comemorativo do 01 de Maio, organizado pelos Trabalhadores Social Democratas no Porto.

“Estamos a poucas horas de um sindicato poder pôr em causa o futuro de toda uma empresa. Como é que é possível em 2015, 41 anos depois do 25 de Abril, vivendo nós num regime democrático, meia dúzia de pessoas, um sindicato que tem contra si quase todos os outros sindicatos daquela empresa, pôr em risco (…) o futuro da empresa, do emprego naquela empresa, de muitas empresas em Portugal?”, questionou o também presidente do Partido Social Democrata (PSD).

PUB

“Isto não é uma posição de seriedade”, criticou o primeiro-ministro, que acrescentou ter pena que “este 01 de Maio esteja ao serviço de quem não está seguramente ao serviço dos trabalhadores”.

anunciou esta quinta-feira

"Não temos as contrapartidas suficientes", disse em conferência de imprensa o diretor do SPAC, Hélder Santinhos.

apelou também aos pilotos da TAP

PUB

Relacionados

Últimas