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O primeiro-ministro apelou hoje aos pilotos da TAP para que travem a greve, com início previsto para sexta-feira, e lamentou a opção do 01 de Maio para um exercício “tão pouco digno e pedagógico” do direito à greve.
“Eu espero sinceramente que a generalidade dos pilotos da TAP não se reveja na posição do seu sindicato. E que daí tire as suas consequências e que faça aquilo que o sindicato não teve flexibilidade para fazer: desconvocar aquela greve. Se o sindicato não teve a flexibilidade para o fazer, que os pilotos possam permitir que a TAP continue a voar nos próximos anos”, disse o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, num jantar comemorativo do 01 de Maio, organizado pelos Trabalhadores Social Democratas no Porto.
“Estamos a poucas horas de um sindicato poder pôr em causa o futuro de toda uma empresa. Como é que é possível em 2015, 41 anos depois do 25 de Abril, vivendo nós num regime democrático, meia dúzia de pessoas, um sindicato que tem contra si quase todos os outros sindicatos daquela empresa, pôr em risco (…) o futuro da empresa, do emprego naquela empresa, de muitas empresas em Portugal?”, questionou o também presidente do Partido Social Democrata (PSD).
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anunciou esta quinta-feira“Isto não é uma posição de seriedade”, criticou o primeiro-ministro, que acrescentou ter pena que “este 01 de Maio esteja ao serviço de quem não está seguramente ao serviço dos trabalhadores”.
apelou também aos pilotos da TAP"Não temos as contrapartidas suficientes", disse em conferência de imprensa o diretor do SPAC, Hélder Santinhos.
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