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«Bruxelas manda fazer e o Governo vai atrás»

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Na opinião de Vítor Bento, o passo mais importante a dar neste momento é «acertar ou consensualizar o diagnóstico da economia»

«Enquanto não houver um diagnóstico certo do estado da nossa economia não faz sentido discutir medidas». Esta é a opinião do economista Vítor Bento que falou em Lisboa esta terça-feira num jantar-debate promovido pela SEDES. O mesmo responsável acredita que o Governo age «por pressão externa e não por convicção própria».

João Salgueiro: «Bruxelas vai pedir medidas de 2012 e 2013»

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Na opinião de Vítor Bento, o passo mais importante a dar neste momento é «acertar ou consensualizar o diagnóstico da economia».

Mas o economista vai mais longe e diz mesmo que «há um modelo errado na cabeça dos governantes», uma vez que, «o problema da economia está mal diagnosticado e daí não poderem surgir as tais soluções».

Quanto às medidas apresentadas pelo Governo no sentido de equilibrar o estado da economia, Vítor Bento acredita há «problemas nos programas». «Existe a falta de um modelo sistémico, ou seja, um equilíbrio entre ajustamento e crescimento, e existe ainda uma actuação baseada numa pressão externa e não por convicção própria». Esta falta de convicção, salienta uma vez mais o economista, surge «por não se perceber qual é o problema da economia».

Presente no mesmo jantar, mas não como orador, o antigo presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, considerou os programas adoptados pelo Governo insuficientes, ao mesmo tempo que considera que as medidas adicionais pedidas por Bruxelas a Portugal já eram «previsíveis». João Salgueiro acredita mesmo que, «mais cedo ou mais tarde a Comissão Europeia vai pedir também para serem especificadas as medidas de 2012, 2013 e por aí em diante».

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