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Combustíveis: ACP pede ajuda a Bruxelas

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ACP escreveu carta ao comissário Joaquín Almunia. Associação quer que preços dos combustíveis baixem

O Automóvel Clube de Portugal (ACP) enviou esta semana uma carta ao comissário Joaquin Almunia, na qual critica a Galp e pede a intervenção de Bruxelas para aumentar a concorrência nos combustíveis e assim descer os preços.

«Devido à relutância da Autoridade da Concorrência em actuar, depois de todos estes anos, o ACP está a pedir a sua intervenção na matéria. É importante terminar com os preços excessivos em Portugal, e remover todos os obstáculos para o mercado funcionar eficazmente», escreve o ACP, na carta enviada ao comissário da Concorrência, e a que a agência Lusa teve acesso.

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A carta, de três páginas e escrita em inglês, explica que «a falta de concorrência no mercado petrolífero português tem causado grande preocupação ao ACP e levou a fazer, por sua iniciativa, um estudo» cujas conclusões foram publicadas em Outubro de 2008.

Os «elevados» preços dos combustíveis

Depois, o documento sublinha que existem «preços extremamente elevados da gasolina e do gasóleo em Portugal, quando comparado com outros países europeus», para sustentar que «só as estações que pertencem aos players independentes e aos supermercados oferecem preços mais baixo».

O texto lembra a declaração da Direcção Geral da Energia, de acordo com a qual «Portugal tem o segundo preço mais alto do gasóleo antes de impostos em toda a União Europeia», e explica que as gasolineiras respondem que os preços resultam de Portugal ser um país periférico, com um mercado pequeno que está, de resto, a diminuir.

Na carta enviada a Bruxelas, o ACP aponta o dedo à Galp, dizendo, a propósito da abertura de uma bomba low cost em Setúbal, com preços mais baixos, que «a Galp não nega a verdade crucial: enormes reduções nos preços são possíveis».

A Galp Base, afirma o ACP, foi lançada na segunda feira passada «para competir com os supermercados e outros players com preços mais baixos», afirma a carta.

Estes factos, sustenta a entidade liderada por Carlos Barbosa, mostram «que o ACP tinha razão ao afirmar que os preços dos combustíveis são excessivos e resultam da falta de concorrência no mercado».

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