O líder democrata-cristão, Paulo Portas, afirmou esta terça-feira que o CDS-PP «nem diz mal» nem anda a chamar o FMI, porque conhece a «dureza da receita» e entende que Portugal deveria ser capaz de resolver os seus problemas.
«Nós, CDS, nem dizemos mal do FMI porque é uma organização internacional de que Portugal faz parte nem andamos a chamar o FMI porque conhecemos a dureza da receita», afirmou Paulo Portas, citado pela Lusa.
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O líder do CDS-PP falava em conferência de imprensa, no Parlamento, após ser questionado sobre se considera inevitável o recurso a ajuda externa, nomeadamente ao Fundo Monetário Internacional.
Paulo Portas acrescentou que o CDS «não anda a chamar o FMI» porque, por outro lado, entende que Portugal devia «ser capaz de resolver os seus problemas com decisões correctas, tomadas com realismo e com honestidade, e a tempo».
Questionado sobre se entende que o Governo está a conseguir tomar aquelas decisões, Paulo Portas não quis responder: «Não saio desta declaração que me parece responsável e prudente», afirmou.
Paulo Portas recusou igualmente comentar declarações recentes do dirigente do PS e ministro da Defesa Augusto Santos Silva a acusar as forças de direita de «salivarem» perante a hipótese da entrada do FMI.
«Não comento nada do ministro do ataque», ironizou.
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