Os ministros das Finanças das oito economias mais industrializadas do mundo (G8), reunidos neste fim-de-semana em Itália, disseram que existem sinais de estabilização em algumas economias, mas alertaram também para os riscos. Por isso, ainda não é hora de respirar de alívio.
«Há sinais de estabilização nas nossas economias, incluindo uma recuperação das bolsas, uma diminuição da expansão das taxas de juro e uma melhoria da confiança dos consumidores e dos negócios», disseram numa declaração conjunta emitida no final da reunião.
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No entanto, ressalvaram, «a situação continua incerta e que ainda existem riscos significativos para a estabilidade económica e financeira».
O sinal mais negativo chega do desemprego, que «pode continuar a crescer».
À semelhança do que tinha já sido dito pelo director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, também os ministros das Finanças do G8 consideram que esta é a altura de pensar em estratégias para depois de se sair da crise, e para inverter as medidas extraordinárias entretanto adoptadas pelos Governos para travar a recessão, assim que estiver assegurada a retoma económica.
«Ainda é demasiado cedo para reduzir os esforços de relançamento da economia mundial, apesar de terem começado já a surgir alguns sinais de estabilização», avisou também o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner.
Os ministros da Economia, também reunidos em L'Aquilla, comprometeram-se a adoptar as medidas necessárias para conduzir a economia global a um «crescimento forte e sustentável, pondo em marcha estímulos económicos consistentes com a estabilidade dos preços e a sustentabilidade fiscal».
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