Os serviços e organismos públicos estão a recorrer cada vez mais a empresas de trabalho temporário para responderem às restrições na contratação de novos funcionários e ao maior controlo dos recibos verdes. Dos 100 mil trabalhadores temporários que no ano passado havia em Portugal, cerca de 20 por cento, ou seja, 20 mil, estarão no Estado, noticia a edição desta terça-feira do «Público».
Função Pública: administração central tem 5.000 recibos verdes
PUB
Os dados são da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE), uma vez que o Ministério das Finanças não tem dados sobre o universo de trabalhadores temporários no Estado.
«Tem havido um acréscimo da actividade do trabalho temporário no Estado. Mas até estávamos à espera de um aumento maior, dados os problemas com que se confronta a Administração Pública, a braços com restrições nas saídas acima do previsto», frisou ao mesmo jornal o presidente da APESPE, Marcelino Pena Costa.
PUB