Questões técnicas e burocráticas estão a adiar os aumentos nos vencimentos dos professores. Os docentes que, em janeiro, reuniam condições para progredir na carreira continuam à espera.
Os salários só devem ser revistos em abril, pelo que nos vencimentos de fevereiro e março ainda não deverão ver a folha salarial engordar.
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Em causa está o processo de recenseamento das carreiras dos professores que, há cerca de mês e meio, as escolas têm vindo a fazer. Estão agora a ser analisadasas reclamações dos docentes que discordaram dos seus processos. Segundo o Diário de Notícias, também não haverá ainda software para aplicar os vencimentos atualizados. São estas duas questões que explicam os atrasos.
Àquele jornal, o presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares (ANDE), Manuel António Pereira, disse que "as verbas para o mês de março já estão solicitadas", mas será "muito difícil" os docentes verem o aumento refletido nas folhas salariais antes do mês de abril.
O reposicionamento salarial será feito em parcelas de 25% a cada semestre. Isto quer dizer só daqui a dois anos é que os docentes terão o aumento completo associado ao seu novo escalão. Por agora, o encaixe mensal será de 20 a 50 euros.
E o tempo de serviço congelado, como é que entra nestas contas? O Governo compromete-se a contá-lo a partir deste ano, mas ainda estão a decorrer negociações - tensas - sobre os moldes em que se fará.
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