O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) vai entregar providências cautelares contra os cortes nos salários acima dos 1.500 euros na Função Pública, tal como já fizeram representantes de outras profissões, anunciou esta quarta-feira a entidade.
O objectivo é alertar para a inconstitucionalidade da medida, esclarece o sindicato em comunicado citado pela Lusa.
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O sindicato «tem vindo a contestar outras das alterações impostas no sector dos bombeiros, na sequência das medidas de austeridade impostas pelo Governo».
Entre as decisões que têm a discordância dos bombeiros estão o aumento dos descontos para a ADSE, a penalização de 10% nas horas extraordinárias, a falta de efectivos, as alterações dos horários de trabalho, que implicam mais turnos com o mesmo número de profissionais, o congelamento dos salários e as progressões na carreira.
O sindicato tem ainda contestado a falta de regulamentação da carreira de bombeiros sapadores e municipais.
Os bombeiros juntam-se, assim, a professores, médicos, polícias e outros profissionais da Função Pública, que seguiram a iniciativa de Frente Comum e apresentaram providências cautelares para impedir os cortes dos salários.
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