O défice do Serviço Nacional de Saúde diminuiu 10,5 por cento para 101,6 milhões, no primeiro semestre, anunciou esta quarta-feira a ministra da Saúde, em conferência de imprensa, em Lisboa.
«A despesa cresceu, neste semestre, a um ritmo inferior ao crescimento da receita», vincou a ministra, sublinhando que «se considerarmos apenas as realidades comparáveis, a despesa cresce apenas 3%, apesar do aumento na produção hospitalar e na prestação de cuidados».
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As principais rubricas que fizeram o défice do SNS reduzir-se em 12 milhões de euros no primeiro semestre foram as «Despesas com Pessoal», os «Meios Complementares de Diagnóstico» e «Tratamento e as transferências para os hospitais com gestão empresarial», de acordo com o Ministério, escreve a Lusa.
«A imagem [sobre a evolução das contas] de Junho não pode ser extrapolada para o final do ano, porque o segundo semestre será diferente», acrescentou o secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, quando questionado sobre o crescimento de 12% na factura do Estado com os medicamentos vendidos nas farmácias.
«Comparando o primeiro semestre deste ano com o segundo semestre do ano passado, o crescimento da despesa do Estado é de 3%», acrescentou o governante.
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