O ministro das Finanças disse esta sexta-feira que a «contribuição especial» sobre as pensões acima dos 1.500 euros, a partir de 2012, será aplicada numa lógica semelhante à dos cortes salariais e que se manterá enquanto for necessário.
«Será definida numa lógica muito semelhante aquela que foi utilizada para efectivação dos cortes salariais ao nível do sector público», disse Teixeira dos Santos, durante uma conferência de imprensa em que apresentou um reforço adicional da austeridade.
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Na prática, vai haver ser aplicada uma taxa para pensões entre 1.500 e 2.000 euros, e outra taxa fixa gradual até a um máximo de 10%, escreve a Lusa.
O ministro recusou ainda estabelecer um prazo limite para a cessação desta «contribuição especial», indicando apenas que se manterá «enquanto for necessário para assegurar o cumprimento» das metas orçamentais.
O ministro acrescentou que a actualização das pensões fica congelada pois a lei fica suspensa.
Para os pensionistas, esta decisão do Governo é uma «calamidade».
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