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FMI: fundo de pensões da banca deve ficar para imprevistos

Dinheiro extra deve ser poupado para o caso de as coisas piorarem

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprova que o Governo use o dinheiro que sobrar da transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social para pagar dívidas aos credores, mas considera que nem tudo deve ser gasto. Uma parte deve ser guardada, para o caso de surgirem imprevistos.

O executivo pretende usar o dinheiro em excesso para pagamento de dívidas das entidades públicas aos credores. Poul Thomsen, o responsável do FMI na troika que está a acompanhar o programa de ajustamento da economia portuguesa e que esteve esta tarde numa conference call com jornalistas portugueses, considera que essa é «uma boa ideia».

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No entanto, este técnico tem outra ideia em mente: o ideal é não gastar tudo e deixar algum de parte para as eventualidades, ou seja, para o caso e algo correr mal em 2012 e ele vir a ser necessário.

«Este dinheiro extra deve ser poupado para dar mais margem de manobra orçamental caso os riscos negativos se materializem», disse. Um dos riscos negativos mais sublinhados pelo técnico foi o contexto europeu.

Poul Thomsen disse ainda que poderá vir a ser necessário fazer despedimentos na função pública a médio prazo e, sobre a proposta relativa à meia hora extra de trabalho por dia, o FMI diz que não chega para compensar a desistência do corte da TSU.

O técnico admite ainda rever as metas de défice para Portugal em caso de uma deterioração do cenário económico e financeiro na Europa.

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