O Brasil subiu de sexto para terceiro país emissor de turistas para Portugal em seis anos, mas é ainda um grande mercado que regiões como o Douro querem explorar cada vez mais.
É por isso que a Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR) está a realizar durante esta semana, no Rio de Janeiro, a iniciativa “Há um rio que começa no Douro e termina no Brasil”.
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O objetivo é promover o território português nas suas diversas vertentes: vinho, turismo e cultura.
Num dos locais mais visitados do Rio de Janeiro, no morro da Urca, que tem vista para toda a cidade, decorreu uma ação que teve como protagonista o Douro e que juntou operadores turísticos, representantes de agências de viagem, jornalistas e bloggers.
“O Brasil é um país estratégico na política turística portuguesa. É um país que evidenciou um crescimento muito grande nos últimos anos, tendo passado de sexto país mercado emissor para terceiro”, afirmou à Lusa o secretário-geral da AETUR, Alberto Tapada.
Em 2007, visitaram Portugal cerca de 100 mil turistas brasileiros, número que ultrapassou, em seis anos (2013), os mais de 250 mil.
À frente do Brasil estão apenas a Espanha e a França como principais países emissores.
“Sem dúvida que é já um grande crescimento, mas podemos considerar que, à escala do mercado brasileiro, ainda representa uma fatia muito reduzida do mercado e há, por isso, uma grande margem de progressão”, afirmou Alberto Tapada.
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“Esta ação no Rio de Janeiro insere-se dentro dessa estratégia combinada e múltipla de evidenciar o Douro através daquilo que nós consideramos que são as suas componentes principais”, salientou.
Em comum têm o facto de começarem no Porto, a porta de entrada, subindo depois para o Douro seguindo depois a rota que os visitantes preferirem, a dos vinhos ou gastronomia, da natureza e paisagem ou cultural e patrimonial.
Em Portugal há cada vez mais turistas brasileiros e também no também no Museu do Douro, sediado no Peso da Régua, entram muitos provenientes do Brasil, país que ocupa o quarto lugar no número de visitantes neste espaço, a seguir aos Estados Unidos da América (EUA), Grã-Bretanha e França.
“Sente-se que o turismo brasileiro vem a crescer todos os anos. Cada vez são mais e representam um turismo de qualidade. São curiosos, querem conhecer o vinho e a região e têm um grande poder de compra”, salientou o diretor desta unidade museológica, Fernando Seara.
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Fernando Seara sublinhou que estes turistas querem conhecer a região nas suas várias vertentes.
“Vão à procura do património, dos vinhos e são pessoas que se aproximam muito de quem vive no Douro. Um turismo que fala, que se envolve, que procura os sítios típicos, que vai às tasquinhas almoçar, que gosta das aldeias e que se envolve com a realidade da região ”, sustentou.
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