O secretário-geral da UGT disse esta quinta-feira que a eventual ajuda do FMI será «muito negativa para os trabalhadores» e considerou que as declarações de Teixeira dos Santos sobre a barreira dos 7 por cento de juros foram «desastrosas».
«Achamos desastrosas as declarações do ministro das Finanças [Teixeira dos Santos] sobre a intervenção nos sete por cento. O governo deve defender a não governação do FMI em Portugal», disse João Proença, citado pela Lusa.
PUB
«A intervenção do FMI [Fundo Monetário Internacional] será sempre negativa para os trabalhadores. O FMI continua a ser o campeão da desregulação social e das privatizações, com políticas altamente penalizadoras para as populações», disse o sindicalista, num encontro de apresentação das conclusões da reunião do secretariado nacional da UGT.
A greve geral de dia 24 foi o tema central da reunião, avançou João Proença, explicando que «o balanço é o de que está a ser feita uma grande mobilização» dos trabalhadores.
«Esperamos que seja a maior greve de sempre», disse João Proença, destacando a importância da participação do sector dos transportes para o «sucesso» do protesto.
PUB