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Bruxelas dá «ok» às reformas da Grécia

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Responsáveis destacam que compromissos que fazem parte da lista de reformas de Atenas vão servir como ponto de partida para acordo com o país

A Comissão Europeia (CE) disse esta terça-feira que os compromissos que fazem parte da lista de reformas de Atenas vão servir como um ponto de partida para um acordo com o país para a extensão do financiamento por mais quatro meses.

A lista de reformas que a Grécia pretende implementar é considerada «válida» e conta com o aval das três instituições internacionais.

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«Na opinião de Bruxelas, esta lista é suficientemente abrangente para ser um ponto de partida válido com vista a uma conclusão bem sucedida».

Segundo o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, os credores analisaram, cuidadosamente, se as metas orçamentais de Atenas continuariam a ser «razoáveis e adequadas».

O presidente do Eurogrupo confirmou esta terça-feira que as autoridades gregas enviaram atempadamente, ainda na segunda-feira à noite, a lista de reformas.

«A rápida e determinada aplicação das reformas prometidas será a chave para a conclusão de uma revisão bem-sucedida», sustentam os comissários europeus para o Euro, Valdis Dombrovskis, e para os Assuntos Económicos e Monetários, Pierre Moscovici, numa carta endereçada esta terça-feira ao Governo grego.

Os comissários – que representam o executivo comunitário nas reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) – reiteram ainda que Atenas «deve evitar qualquer recuo nas medidas e alterações unilaterais às políticas e reformas estruturais que possam ter impacto negativo nas metas orçamentais, na recuperação económica o uma estabilidade financeira, tal como foi avaliado pelas instituições».

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O Eurogrupo está reunido através de teleconferência para analisar a lista de reformas enviada pelo Governo de Alexis Tsipras, depois de esta ter recebido o aval da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional.

Aqui pode ler a carta que o governo grego enviou ao Eurogrupo.

Recorde-se que a Grécia está sob assistência financeira desde 2010 e recebeu dois empréstimos dos parceiros europeus e do Fundo Monetário Internacional no total de 240 mil milhões de euros em troca da implementação de duras medidas de austeridade. 

O novo Governo de Atenas, que saiu das eleições de 25 de janeiro, tem dito que foi mandatado para pôr fim à austeridade, para reformar o país e para promover o crescimento económico. 

Assim que a lista das reformas foi entregue em Bruxelas, a Bolsa de Atenas reagiu em forte alta, a subir mais de 7%, enquanto no mercado secundário, os juros da dívida a 10 anos seguiam a aliviar para o patamar dos 9%. 

Neste momento decorre uma teleconferência para discutir as reformas apresentadas por Atenas.

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