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CGTP considera «inadmissível» corte de salários na Função Pública

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Reação de Arménio Carlos à notícia do jornal Expresso

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, afirmou que a possibilidade de haver um corte de 4 por cento nos salários dos funcionários públicos «é inadmissível» e que nesta questão «não há nada para negociar».

O jornal Expresso noticia este sábado que o ajustamento da política de remunerações dos funcionários públicos, decorrente das negociações com a troika, implica um corte médio de 4% nos salários dos trabalhadores do Estado.

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«É uma posição inadmissível que a CGTP rejeita unilateralmemnte, desde logo porque estamos a ser confrontados com cortes sucessivos de salários e pensões quer dos trabalhadores da administração pública, quer dos trabalhadores em termos gerais e pensionistas», disse Arménio Carlos à agência Lusa.

O líder da CGTP-IN adiantou que, neste caso, «não há nada para negociar» e que se o Governo quer cortar na despesa pública, que «corte na despesa parasitária, nas parcerias público-privadas, nos benefícios fiscais, nas rendas de eletricidade e no combate à fraude e evasão fiscal», porque, segundo Arménio Carlos, «é aí que tem de intervir, taxando também o capital, as grandes fortunas e a grande riqueza, que continuam impunes».

Para o secretário-geral da central sindical, quando o Presidente da República anuncia para a próxima segunda-feira uma reunião do conselho de Estado para discutir a situação pós-troika, o que se deveria estar a discutir eram as «soluções para os problemas que os trabalhadores, pensionistas, reformados, desempregados e os jovens se estão a confrontar».

Arménio Carlos defende que a solução «só tem uma saída e é a convocação de eleições antecipadas para que os portugueses possam demonstrar que não só não estão com este Governo como querem encontrar alternativas e soluições que respondam às suas necessidades e aos seus anseios».

Arménio Carlos apelou também ao ministro de Estado e Negócios Estrangeiros e líder do CDS-PP, Paulo Portas, para que se pronuncie sobre esta matéria: «Gostaria de saber se está de acordo ou se está contra. Mais do que dizer uma coisa hoje e fazer outra amanhã, é preciso seriedade, coerência e rigor na política. É algo que este Governo neste momento não tem e por isso não tem, nem legitimidade política, nem moral nem ética para continuar a governar».

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