«O que lhe posso garantir é que nunca o actual Governo aceitará que a Eni venha a ter o controlo da Galp», disse Barreto.
Neste sentido o ministro pretende ter, ainda este mês, uma reunião com a administração da empresa italiana.
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Sem quer adiantar mais detalhes, o responsável garantiu que estão em cima da mesa um conjunto de medidas e que «em funções das conclusões dessa nossa conversa tomaremos certamente algumas, que acima de tudo impeçam que a Eni venha a tomar o controlo da Galp de acordo com aquilo que foi o acordo parassocial assinado no tempo do Governo socialista.» Uma conversa que o ministro espera que se realize «num espírito muito aberto que tem caracterizado as nossas relações com a Eni.»
Álvaro Barreto disse, no entanto, desconhecer se a Eni quer assumir a posição na Galp. Acrescentando que «inclusive existem dúvidas jurídicas se pode ou não pode. É uma situação muito complexa e é inacreditável que tenha havido um acordo parassocial que dava o direito à Eni de ter o controlo da maioria do capital.»
Recorde-se que hoje Bruxelas anunciou o já esperado «chumbo» à integração da Gás de Portugal numa empresa detida em 51% pela EDP e em 49% pela Eni. Esta posição de 49% era de resto a compensação dada à Eni em troca dos 33,34% que detinha directamente na Galp e mais um montante em dinheiro.
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