As «puxadas» típicas das favelas do Brasil são uma praga para as distribuidoras como a EDP. O valor destas fraudes aumentou 15 vezes no ano passado, refere o jornal «Diário Económico».
Sinal da crise económica, ou não, a verdade é que há muito não se via nada assim. As fraudes detectadas pela EDP, pela Electricidade da Madeira e pela Electricidade dos Açores nas suas redes de distribuição multiplicaram-se por 15 em valor em 2007.
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O número de fraudes ascendeu a 3.027, correspondendo a 21.219 megawatts/hora (MWh) de energia não facturada. Qualquer coisa como 31,8 milhões de euros. Este valor vem juntar-se aos 1,9 milhões de euros que já não tinham entrado, em 2006, nos cofres das eléctricas.
Apesar da EDP, que suporta a maior parte deste verba, ser a principal prejudicada, numa primeira fase, são todos os consumidores que acabam por ser lesados, quando esta entra no cálculo das tarifas eléctricas anuais.
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