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Castelo Branco: um terço das escolas fecham

Estimativa é para escolas do primeiro ciclo e foi feita pelo Sindicato dos Professores da Região Centro

Mais de um terço das escolas do primeiro ciclo do distrito de Castelo Branco deverão fechar a partir do próximo ano lectivo, estimou o Sindicato dos Professores da Região Centro (SRPC) citando dados recolhidos junto dos estabelecimentos, escreve a Lusa.

Segundo os números avançados pelo SRPC, das 160 escolas do primeiro ciclo do ensino básico existentes no distrito, 66 deverão fechar por terem menos de 20 alunos, embora o Ministério deva ainda negociar os encerramentos com as autarquias.

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No concelho de Oleiros apenas uma das actuais cinco escolas ficará em funcionamento, encerrando quatro com menos de 20 alunos, adianta o sindicato.

Segundo a estrutura sindical, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Rodão serão os concelhos onde restarão dois estabelecimentos do 1º ciclo, com o encerramento, respectivamente de duas escolas em Vila Velha de Rodão, cinco em Proença e sete em Penamacor.

Em Idanha-a-Nova são oito as escolas que encerram, das 11 existentes, diz o SRPC.

O concelho da Covilhã, frisa o estudo, é aquele que vê mais escolas fecharem as portas (13), embora seja aquele que possui, igualmente, mais estabelecimentos de ensino (38).

Na capital de distrito, Castelo Branco, cinco das 31 escolas fecham e no Fundão o número de encerramentos é de 10 escolas com menos de 20 alunos, mantendo-se 18 abertas.

Nos restantes concelhos, Belmonte vê seis escolas encerrarem (quatro permanecem em funcionamento), na Sertã fecham seis das 16 existentes e Vila de Rei mantém a única escola de 1º ciclo que actualmente detém.

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No total, diz o estudo, permanecem abertas 94 escolas, encerrando 66, mais de um terço das 160 que funcionam em Castelo Branco.

No comunicado, o Sindicato dos Professores da Região Centro questiona se o «país interior vai fechar», responsabilizando o Ministério da Educação por aquilo que considera «uma situação muito grave».

«O ME pretende encerrar escolas num número que põe quase em causa o serviço público de educação», afirma o SRPC.

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