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Escolas: «Apresentem os números reais»

Juventude Popular quer que Governo revele «efeitos nefastos» do encerramento de escolas e cursos

O Governo tem de divulgar os «números reais» dos «efeitos nefastos», principalmente no interior do país, do encerramento das escolas e cursos leccionados nos diferentes ciclos do ensino básico e secundário. Quem o defende é a Juventude Popular (JP), que já deu entrada a um requerimento, através do grupo parlamentar do CDS-PP, na Assembleia da República.

A Comissão Política Nacional da Juventude Popular, «face ao aumento das assimetrias nacionais resultantes da actuação negligente do Governo», quer que o Ministério da Educação (ME) divulgue «o número de alunos que fica excluído por ver o seu curso encerrado, o número de docentes que ficam excluídos por verem as suas disciplinas encerradas, o número de famílias que se vêem obrigadas a enviar os seus filhos estudar para fora e o número de jovens que abandonam a escolaridade, vítimas de tal atrocidade».

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«Porque o país e os contribuintes têm o direito de conhecer os efeitos nefastos que resultam dessa medida», argumenta a JP, em comunicado.

A Comissão Política Nacional da JP acrescenta ainda que «esta decisão não pode ser tomada apenas pelas Direcções Regionais de Educação, sem que o eleitor/contribuinte tenha conhecimento».

Os jovens populares acreditam que «é a sustentabilidade do país que está em perigo» e defendem que «não pode ser o interior do país a pagar a crise, caso contrário deixamos de o ter».

E as acusações da geração popular vão mais longe: «Quando se assiste ao encerramento do interior, a lista de colocações anunciada pelo ME só pode ser um embuste».

A JP já apresentou na AR o requerimento para que o Governo apresente contas dos «resultados nefastos» daquilo que apelida de «actuação negligente do Governo».

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