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PCP ataca política do «quero, posso e mando»

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Líder parlamentar acusa Sócrates de «arrogância». Ministra é boa aluna

O líder parlamentar do PCP fez esta terça-feira um duro ataque à política «de arrogância» do Governo, considerando a ministra Maria de Lurdes Rodrigues uma «boa aluna» de José Sócrates no «quero, posso e mando», escreve a Lusa.

A acusação foi feita na abertura da interpelação do PCP sobre Educação, na Assembleia da República, e em que Bernardino Soares desafiou o Governo a aceitar um «debate nacional descentralizado» sobre a avaliação dos professores, suspendendo o processo até se concluir a discussão.

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Dez dias depois da manifestação que juntou, a 08 de Março, 100 mil professores em Lisboa, Bernardino Soares aconselhou o executivo a ouvir os protestos.

«Não ouvir o protesto e a contestação não é sinal de força, é sinal de arrogância e de falta de disponibilidade para o diálogo democrático. E há que reconhecer que também neste aspecto a ministra da Educação é uma boa aluna do primeiro-ministro, José Sócrates, na política do quero, posso e mando», afirmou.

O deputado comunista considerou ainda que a política do Governo é «a principal responsável pela instabilidade nas escolas».

Para Bernardino Soares, o executivo faz uma «política de ilegalidade» em que o Ministério da Educação não cumpre decisões dos tribunais. «Os tribunais impõem o pagamento de aulas de substituição, mas o secretário de Estado diz que não é assim», exemplificou.

«A pendência de providências cautelares impõe a suspensão dos despachos de avaliação, mas o Governo continua a impor a sua aplicação às escolas. Acossado pela luta dos professores, e não querendo ceder, inventa agora uma flexibilização da avaliação dos professores», acrescentou.

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Para o líder parlamentar do PCP, o Governo «declarou guerra à escola pública, em todas as frentes».

Na resposta, a ministra da Educação afirmou, no seu discurso, que «quem quer destruir a escola pública é quem não quer mudar nada, é quem se resigna aos números do abandono escolar».

JF

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