Os trabalhadores da principal fábrica da Qimonda manifestam-se esta terça-feira à tarde, em Dresden, pela defesa dos postos de trabalho, e contam com a adesão de colegas de outras empresas do ramo na capital da Saxónia.
O protesto foi convocado pelo Sindicato Alemão dos Metalúrgicos (IG Mettal) e pela Comissão de Trabalhadores (CT) da Qimonda, que esperam reunir entre mil a dois mil manifestantes, segundo fontes consultadas pela Lusa.
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No comício de encerramento, falará também um membro da direcção do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e do Centro (STIENC), a convite do IG Metall.
«Convocámos esta manifestação com o objectivo de advertir para as consequências da morte do Silicon Saxony, o derradeiro pólo da micro-electrónica europeia», disse Wigand Cramer, especialista do IG Metall em questões ligadas á indústria de semi-condutores.
Protestos começam às 15h00 de Lisboa
«Queremos dizer que não desistimos da Qimonda e que o apoio ao plano de reestruturação para a salvar não pode vir só da Saxónia, de Portugal e do Governo alemão em Berlim, tem de ser dado também pela União Europeia», explicou.
Na actual situação, o IG Metall resolveu não esperar mais e convidar o STIENC para acções conjuntas, como a manifestação em Dresden, hoje, e a deslocação de sindicalistas alemães e portugueses ao Parlamento Europeu, na quarta-feira.
A manifestação na capital da Saxónia começa às 16H00 (15H00 de Lisboa), e sairá de um dos portões da Qimonda em direcção à sede da televisão pública regional (MDR), para um comício em que intervirão representantes do IG Metall, do STIENC e de forças políticas do governo regional e da oposição parlamentar.
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