A cisão da Sonae Capital conhece esta sexta-feira um passo importante. A assembleia-geral extraordinária convocada é o pontapé de saída para que a empresa possa assegurar entrada em bolsa no próximo ano.
Na Maia, os accionistas vão deliberar sobre o projecto de separação face à Sonae SGPS e a eleição dos membros para o primeiro mandato dos órgãos administrativos na nova sociedade.
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O projecto que envolve a Sonae Capital prevê que cada accionista receba 0,125 acções da nova sociedade por cada uma que detenha da «holding».
O capital social da empresa do grupo Sonae para os negócios do turismo será composto por 250 milhões de acções e o maior accionista será a Efanor, detida por Belmiro de Azevedo, com 53 por cento do capital.
Recorde-se que os lucros da Sonae Capital cresceram 23,8% nos primeiros nove meses de 2007. Este crescimento para os 13 milhões de euros é explicado pela empresa como «uma melhoria operacional, apesar do aumento nos encargos financeiros fruto do aumento do endividamento». O volume de negócios da empresa foi de 313,3 milhões de euros, uma descida de 2,8% face aos primeiros nove meses de 2006. Tendo em conta os resultados consolidados de gestão não auditados, o EBITDA mais do que duplicou para os 22 milhões de euros.
As acções da Sonae SGPS seguem a valorizar 3% para os 2,06 euros.
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