O presidente da Galp considera que a empresa esteve ao lado dos consumidores neste período de escalada do preço do petróleo e, consequentemente, dos combustíveis.
Manuel Ferreira de Oliveira reconheceu, esta quarta-feira, que este foi «um semestre negro» que a Galp «partilhou com os consumidores e a economia». Prova é a queda de 57% do EBITDA na área da refinação e distribuição. Na mesma área, a empresa registou uma descida de 76% nos resultados operacionais.
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Margens estão estranguladas
O CEO refuta deste modo todas as acusações de que a companhia se tenha aproveitado da conjuntura. «Esta descida (dos resultados) prova que a empresa não se está a aproveitar a subida de preços do crude para aumentar as margens», sublinhou Ferreira de Oliveira garantindo ainda que «as margens de refinação e distribuição estão estranguladas».
«Isto desmistifica a ideia de que a empresa lucra com estes momentos de crise», disse ainda. Para o CEO, neste «semestre que foi negro», a Galp «partilhou com os portugueses o desastre de contexto em que operámos», reforçou.
Os lucros ajustados da petrolífera nacional caíram, nestes primeiros seis meses do ano, 25% para 214 milhões de euros. No entanto, em termos das normas contabilísticas internacionais, os lucros subiram 31% para 401 milhões.
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