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Governo quer aumentar vagas em Medicina

De 1.400 para duas mil. Ministro pediu ajuda às universidades

O Governo quer alargar de 1.400 para dois mil o número de vagas em Medicina, anunciou esta segunda-feira o ministro da Saúde, António Correia de Campos, sem avançar um prazo para atingir o objectivo.

«As previsões dizem-nos que as actuais 1.400 vagas anuais para cursos de Medicina em Portugal não são suficientes a curto e médio prazo», afirmou o ministro à Lusa, apelando às universidades para que criem condições para que esse crescimento seja possível.

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Nas licenciaturas de Medicina, um dos cursos mais «cobiçados» pelos estudantes do Ensino Superior, abriram este ano 1.332 vagas no Continente, mais 48 do que em 2006, e 68 nas regiões autónomas, o que dá um total de 1.400 lugares, mais quatro por cento do que no ano passado.

O ministro falava na Universidade do Minho, na cerimónia de inauguração do novo edifício da Escola de Ciências da Saúde, numa cerimónia em que foram entregues os primeiros diplomas a 50 licenciados em Medicina.

O governante lembrou que «o país não pode deixar fugir os seus melhores intelectos, os estudantes que frequentam o curso de Medicina em Espanha, muitos aqui ao lado na Galiza, ou algumas centenas na República Checa».

O edifício, disse o reitor, Guimarães Rodrigues, foi construído com «um tremendo esforço financeiro da Universidade», já que a redução de verbas estatais diluiu, por completo, no Orçamento da instituição as verbas para o projecto.

Na sua intervenção, Correia de Campos elogiou «a altíssima qualidade», quer do curso de Medicina, quer da investigação em ciências médicas da Universidade do Minho e enalteceu o facto de a instituição ter respondido positivamente ao apelo para aumento de vagas, passando de 50 para 100 o número de alunos no primeiro ano.

Referiu-se ainda ao projecto do novo Hospital de Braga - que ficará sedeado em terrenos vizinhos e será do tipo universitário - garantindo que o concurso público estará terminado em meados de 2009, devendo a obra ficar concluída dois anos depois, em 2011.

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