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Protestos e escolas fechadas

Em Famalicão, pais pedem mais funcionários, em Vila Verde querem a escola antiga

Os pais dos 320 alunos da escola básica de Santa Ana, em Famalicão, fecharam-na esta segunda-feira, a cadeado, em protesto contra a falta de funcionários, acusando a DREN de «incompetência», disse à Lusa o presidente da Associação de Pais.

Por seu lado, a população de Covas, em Vila Verde, impediu que 20 alunos em idade escolar se deslocassem em autocarro até à escola básica da Portela do Vade, alegando que o estabelecimento de ensino local tem condições para funcionar.

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Sobre a escola de Famalicão a associação de pais explica que a escola tem três funcionários no quadro, dos quais dois encontram-se de baixa, um por doença prolongada, o que deixa as crianças sem qualquer vigilância, dado que a única auxiliar de educação apenas começa a trabalhar às 10:30.

«Há várias crianças, que chegam antes das 8:00, que ficam à porta da escola numa das artérias mais movimentadas de Ribeirão, o que é um perigo», afirmou Avelino Faria, adiantando que os professores só chegam aquela hora. O dirigente associativo avisa que, a partir de quarta-feira, as crianças ficarão em casa até que o problema se resolva.

Os pais acusam a DREN de «indiferença e inoperância» face ao problema, frisando que o organismo estatal foi avisado há meses do problema.

Em Vila Verde, uma das mães dos alunos disse à Lusa que o boicote às aulas, que começou segunda-feira, se prolongará durante a semana para pressionar as autoridades governamentais a voltarem atrás na decisão de encerrar a escola da localidade.

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Os pais e encarregados de educação da freguesia nunca aceitaram a decisão de encerramento do estabelecimento de ensino, por considerarem que a escola local tem o número mínimo de alunos para poder funcionar. Aliás, antes do Verão, a população protagonizou duas manifestações de protesto contra o encerramento, mas a DREN não atendeu as suas reivindicações.

Para além de contestarem o fecho, os pais sustentam que os alunos são obrigados a ir para o Centro Escolar da Portela do Vade num autocarro que os deixa a um quilómetro de distância, por não caber na estrada de acesso ao local.

Os populares prometem continuar a luta até que o Ministério da Educação «se deixe de teimosias» e dê razão a quem a tem.

A Lusa tentou ouvir a DREN sobre os dois casos, mas tal não se revelou possível até ao momento.

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