O candidato presidencial quebrou o silêncio e para atacar Cavaco Silva. Em entrevista ao jorna «i», Manuel Alegre define o alvo.
«O Presidente da República, com o devido respeito, fez um discurso que incendiou a vida política e está agora numa estranha passividade», começa por referir, acrescentando: «Eu preveni. Uma eventual reeleição seria abrir a porta a estimular a direita, particularmente o PSD, a desencadear uma crise política, e é o que está a acontecer».
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«Devia fazer um último esforço. É esse o papel dele», considera, dizendo que «o governo tem toda a legitimidade para governar». Na sua opinião, «o Presidente não pode lavar as mãos. Ele foi eleito para intervir em situações como esta, em que está em causa o interesse nacional. Não é um espectador de bancada».
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