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«O Fidel que percorria as ruas de madrugada (...) abraçando as pessoas não voltará»

Ex-Presidente cubano tem estado afastado da vida pública

O ex-Presidente cubano Fidel Castro passou quatro semanas sem escrever as suas «Reflexões», apesar dos vários acontecimentos que se esperava que comentasse, como a entrada de Cuba no Grupo do Rio, a visita à ilha de mandatários e o 50º aniversário da revolução.

O governante venezuelano, Hugo Chávez, afirmou este domingo que «o Fidel que percorria as ruas e os bairros de madrugada (...) com o seu uniforme e abraçando as pessoas não voltará, ficará na memória», o que justifica os dois anos e meio que o líder cubano leva sem aparecer ao público.

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«Fidel vai viver, como está vivo, e viverá sempre mas além da vida física», adiantou Hugo Chávez.

O Comandante em Chefe, de 82 anos, não publica, desde 15 de Dezembro, os seus habituais artigos de «Reflexões», que iniciou em Março de 2007.

Fidel Castro criticou nesse último artigo a comissão que elabora o convénio global de meio ambiente que substituirá o de Quioto, por acreditar que o Presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, pode mudar o curso da história.

Contudo, nas últimas semanas e a oito dias para que o novo chefe da Casa Branca assuma o cargo, não disse uma palavra sobre esse assunto.

No meio deste silêncio e com Chávez com as funções virtuais de porta-voz do Comandante em Chefe, que assumiu nos meses seguintes ao anúncio da doença que atingiu Fidel Castro, em Julho de 2006, os comentários no exterior sobre este assunto também apareceram.

Em Havana, observadores e analistas destacam que o ex-chefe de Estado apenas escreveu uma mensagem de 16 palavras para felicitar os cubanos, no passado dia 01 de Janeiro, na comemoração do meio século da revolução que encabeçou e derrubou o ditador Fulgencio Batista, em 1956.

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