Jerónimo de Sousa sentiu-se «excluído» por Manuel Alegre e pelo Bloco de Esquerda naquela que poderia ter sido uma grande convergência à esquerda na corrida às presidenciais.
«Em relação à convergência, lembro um momento, a iniciativa em que participaram Alegre, o BE e outros, que marcou um claro sentimento de exclusão do PCP. Se alguém foi sectário ou de ideias fechadas, não foi o PCP. Como diz o povo, a casamentos e baptizados não vás sem seres convidado. Refiro-me aos encontros da Trindade», disse, em entrevista ao JN.
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Assim sendo, o secretário-geral do PCP prefere uma «posição autónoma». «Se o candidato da Direita conseguir mais de 50 por cento na primeira volta, é irrelevante existir mais uma ou mais dez candidaturas», justificou.
O líder comunista garantiu que o candidato próprio do partido será discutido no Comité Central «em Junho».
Quanto a Manuel Alegre, recorda: «Esteve 35 anos no PS e, em muitos momentos, apoiou a política de direita do partido.»
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