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«O tempo que vivemos não se compadece com aventuras»

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Cavaco Silva nunca disse um nome de um adversário, mas deixou recados

Cavaco Silva afirmou que nas presidenciais de 2011 está em causa a escolha «do candidato mais bem preparado para desempenhar funções de Presidente da República», defendendo que a situação do país não se compadece com «aventuras» ou «experimentalismos».

Discursando na inauguração da sua sede de campanha em Santarém, o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP definiu o que considerou serem as exigências necessárias a um chefe de Estado, vincando a importância dos conhecimentos que este possua num cenário de crise grave.

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«Exige-se, em primeiro lugar, que o Presidente da República conheça muito bem a realidade portuguesa, exige-se que seja capaz, pela sua experiência, de lidar com situações complexas e mesmo situações que neste momento não podem ser previstas. Temos de estar preparados para imprevisibilidades e esperar que o Presidente, com a sua experiência e o seu conhecimento, seja capaz de lidar com elas», advogou.

Segundo Aníbal Cavaco Silva, exige-se um Presidente da República «com conhecimentos suficientes para contribuir para o combate aos dois maiores problemas que o país enfrenta: o desemprego e o crescimento da dívida externa».

Sem nunca se referir directamente a nenhum dos seus adversários, Cavaco Silva afirmou que «o tempo que se vive não se compadece com aventuras, com experimentalismos» e que «os problemas do país não se resolvem com retórica, com ilusões», mas com «trabalho e conhecendo muito bem o rumo de futuro para Portugal».

«Irei exercer uma magistratura activa, para que a recuperação económica e a criação de emprego sejam realidades no nosso país», garantiu.

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