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Ponte da Lezíria é mais alta, confirma estudo

Navegabilidade da ponte foi posta em causa, mas afinal é mais alta que a de Vila Franca

A Ponte da Lezíria, sobre o rio Tejo, é mais alta que a já existente em Vila Franca de Xira, segundo um relatório da Estradas de Portugal realizado após críticas sobre a alegada impossibilidade de passagem de algumas embarcações, noticia a Lusa.

«No seguimento das dúvidas sobre a navegabilidade da ponte», inaugurada em Julho, a Estradas de Portugal realizou um estudo, comparando a altura livre para navegação sob a nova travessia com a da ponte Marechal Carmona, em Vila Franca de Xira, construída em 1951, localizada a 7,5 quilómetros.

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A Associação Nacional de Cruzeiros criticou a altura da nova ponte, no troço da auto-estrada 10, entre o Carregado e Benavente, afirmando que esta travessia era mais baixa que a de Vila Franca de Xira, colocando em causa «a navegabilidade turística» e a passagem de «barcos à vela e de alguns barcos tradicionais», como os varinos.

Também a presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, questionou, já depois da inauguração da obra, a altura da nova travessia.

O estudo, enviado à autarquia, contradiz esta versão, ao concluir que «para o mesmo estado de uma determinada maré, a Ponte Marechal Carmona tem menor altura livre, oferecendo maiores limitações à altura dos mastros das embarcações», o que ocorre em «todas as marés e em todos os estados de maré».

«Todos os barcos que passam na Ponte Marechal Carmona passam também na Ponte da Lezíria», revela a Estradas de Portugal. «A Ponte da Lezíria oferece alturas livres mínimas, na largura do canal de navegação, de 19,06 metros a 21,62 metros, respectivamente para condições de maré correspondentes à preia-mar de águas vivas média e baixa-mar de águas mortas média, enquanto os correspondentes valores para a Ponte Marechal Carmona variam entre 17,80m e 20,90m», aponta o relatório.

A Brisa, concessionária da Ponte da Lezíria, contactou, no âmbito da consulta pública, 32 entidades sobre eventuais condicionantes à construção da travessia sobre o Tejo, sem que tenham sido colocadas entraves. Entre as entidades consultadas encontram-se quatro câmaras municipais, a Administração do Porto de Lisboa e o Instituto Marítimo Portuário.

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