Este estudo, que tem com o propósito analisar as opiniões dos executivos das principais empresas portuguesas sobre o panorama da gestão e competitividade nacional, foi encomendado pela Accenture, empresa global de consultoria de gestão, tecnologias de informação e outsourcing e pela SAP, fornecedor mundial em aplicações de software empresarial, à Escola de Direcção e Negócios, (AESE).
Os dados do estudo indicam que 40% dos dirigentes entrevistados consideram que a competitividade da economia portuguesa não se alterou; 32% afirmam que está mais competitiva, apontando as mudanças na mentalidade empresarial como a principal causa para esta melhoria e 27% considera que piorou, devido às medidas políticas e económicas em curso e à deslocalização das empresas.
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59% diz que Governo contribui para modernização das empresas
Ao nível do plano tecnológico, o estudo demonstra que 59% dos dirigentes, considera que as medidas levadas a cabo pelo Governo estão a contribuir, de alguma forma, para a inovação e modernização das empresas nacionais.
O investimento português no estrangeiro foi um dos outros tópicos analisados no estudo, como um dos factores decisivos para o êxito empresarial, que demonstra ser insuficiente, em especial nos países do Centro e Leste Europeu, recentemente anexados à União Europeia (EU).
Turismo e Lazer apontado como sector com maior potencial futuro
O relatório conclui ainda que o sector da economia portuguesa com mais futuro nos próximos anos será, segundo 61% das opiniões expressas, o do Turismo e Lazer. Cerca de 34% dos responsáveis apontam este como aquele que mais emprego directo e indirecto criará e que maior crescimento económico vai gerar. Os sectores da Energia e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) surgem imediatamente atrás.
Em contrapartida, 86% das opiniões apontam o sector dos Têxteis, Confecção e Calçado como aquele que mais vai regredir nos próximos anos.
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