Nunca a frase «não há almoços grátis» foi tão bem aplicada.
No mês passado, o presidente dos EUA, Barack Obama, convidou quatro dos mais poderosos empresários norte-americanos para almoçar na sua sala de jantar privada, a apenas alguns passos da famosa Sala Oval. Apósa refeição, o staff da Casa Branca recolheu os números dos cartões de crédito dos quatro empresários e cobrou a cada um o custo da refeição tomada.
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Quando o caso veio a público, a Casa Branca defendeu-se alegando que a medida pretende evitar conflitos de interesses. No entanto, nos tempos da Administração Bush, as refeições não eram cobradas aos convidados, refere o «Huffington Post», citando um antigo funcionário da casa mais conhecida do mundo.
O jornal cita ainda um especialista em etiqueta que considera a história ridícula e inapropriada, classificando-a de uma enorme violação de protocolo.
O menu e o valor da refeição, cobrado aos convidados, não foram revelados. Sentados à mesa no polémico almoço estiveram Ursula Burns, presidente executiva da Xerox, Muhtar Kent, presidente executivo da Coca-Cola, o líder da AT&T, Randall Stephenson e ainda o da Honeywell, Dave Cote.
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