Portugal é o país que menos investe na formação profissional dos seus trabalhadores, revela um estudo que analisa dez países europeus, citado pela «Rádio Renascença».
Para o conjunto dos dez países, as administrações e empresa públicas registam percentagens elevadas a nível de investimento na formação (59 e 57%, respectivamente) enquanto em Portugal os valores são significativamente mais baixos: 36 e 39%.
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«No sector privado, os valores são bastantes mais baixos do que estes, mantendo-se o acentuado fosso entre a Europa e Portugal, onde entre os empregados das empresas registam-se valores de 38% (Europa) e 19% (Portugal)», refere o estudo intitulado «Orientações Perante o Trabalho e Relações Laborais».
Perante a questão «Nos últimos 12 meses recebeu, no próprio local de trabalho ou fora dele, alguma formação para melhorar as suas qualificações/competências profissionais?», o nível de respostas afirmativas situou-se nos 43% no conjunto dos dez países.
«O resultado de 22% verificado para Portugal é o pior dos registados nestes países vizinhos», seguindo-se Espanha (22%) e Hungria (30%), refere o estudo.
A Grã-Bretanha é o país que aposta mais na formação profissional (61%), seguindo-se a Dinamarca (60%) e a Eslovénia (53%).
Os valores do trabalho foram também analisados na investigação, revelando que Portugal, Eslovénia e Alemanha são os países que elegem o tempo de trabalho em detrimento da família, amigos e tempos livres, ao contrário da França, Suécia e Grã-Bretanha.
Grã-Bretanha, Dinamarca, Eslovénia, Irlanda, Suécia, Alemanha, França, Hungria, Espanha e Portugal são os países em análise no estudo, que decorreu em Portugal entre Outubro de 2006 e Fevereiro de 2007 e englobou 1.837 entrevistas feitas pessoalmente em casa dos inquiridos.
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