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FMI sobe previsão de crescimento para Zona Euro e afasta descida de juros

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Inflação mantém-se demasiado alta

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta a sua previsão de crescimento económico para a Zona Euro, apontando agora para uma expansão de 1,75% este ano, face à anterior estimativa de 1,4%.

De acordo com a «Bloomberg», para 2009, o Fundo espera um novo abrandamento do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro, para 1,25%.

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Recorde-se que o PIB da Zona Euro cresceu 0,7% no primeiro trimestre deste ano, acima das expectativas, e em expansão face aos 0,4% do último trimestre de 2007.

No que se refere à taxa de inflação, o FMI aposta que a mesma só recuará para valores próximos de 2%, o mesmo que o Banco Central Europeu (BCE) considera o tecto ideal para a estabilidade de preços, que é a sua principal meta, no final do ano que vem.

Economia a abrandar, inflação em alta: um equilíbrio difícil de manter

Depois de, na semana passada, o Eurostat ter anunciado que a taxa de inflação da Zona Euro se situou, em Maio, nos 3,6%, o FMI mudou de ideias no que se refere às taxas de juro. Depois de ter, por várias vezes, considerado que o BCE tinha margem para baixar mais as taxas de juro este ano, o FMI recua agora, considerando que, dada a evolução económica e da inflação, o banco central não deve reduzir o preço do dinheiro.

«A questão central para a política monetária é como equilibrar o risco de um aumento na inflação com a perspectiva de um abrandamento económico (¿)», refere o Fundo, acrescentando que «nestas circunstâncias, «é apropriado manter as taxas de juro».

«A alteração na perspectiva de crescimento é um reflexo do crescimento do primeiro trimestre, acima do esperado», explicou Alessandro Leipold, director do departamento europeu do FMI, acrescentando que o Fundo se enganou no número (do crescimento) mas «acertou na história». «A área do euro é resistente mas não imune» aos choques, alertou.

O BCE reúne-se esta semana para decidir a evolução da política monetária, prevendo-se que mantenha o valor das taxas de juro nos 4%.

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