Segundo dados da Confederação Estatal de Sindicatos Médicos (CESM) espanhola, a fuga contribui para melhorar a escassez de efectivos em Portugal, ao mesmo tempo que intensifica a falta de efectivos no Sistema Nacional de Saúde espanhol.
Segundo um comunicado da instituição, uma das principais causas para a saída de médicos espanhóis e a reduzida proporção da situação inversa ¿ a excepção a esta regra vai para o significativo número de estudantes lusos em faculdades de medicina espanholas que na sua maioria preferem ficar a trabalhar em Espanha - tem a ver com as melhores condições remunerativas do sector em território luso.
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A esta vantagem, a confederação acrescenta em Portugal o reconhecimento social pela profissão médica é bem mais notório que em Espanha, onde a profissão não tem o peso na sociedade que outras actividades têm.
Dada esta transferência, a CESM alerta que é necessário exercer um maior controlo sobre os profissionais que atravessam a fronteira, nomeadamente ao nível das universidades e sindicatos lusos e espanhóis, que deverão supervisionar as qualificações de todos os médicos a exercer tendo em vista evitar que pessoas sem qualificações possam praticar medicina.
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