Os ministros da Economia e Finanças da Zona Euro, reunidos esta terça-feira, apoiaram o pacote de medidas anti-crise da União Europeia, mas afastam baixas de IVA.
Para já, todos os países que aderiram à moeda única descartam adoptar uma descida concertada da taxa de IVA, à semelhança do que fez o Reino Unido, que não pertence à Zona Euro, e que cortou a taxa dos 17,5 para os 15%, o mínimo permitido.
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O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, deixou claro que a medida adoptada por Londres não viola os princípios do mercado interno, mas explicou que, na opinião do Eurogrupo, é difícil de avaliar o seu efeito sobre os preços e o consumo.
«Todos cremos que a proposta da Comissão Europeia vai no bom sentido», disse Juncker, para quem é importante a coordenação entre as medidas tomadas por cada país.
Tanto o primeiro-ministro luxemburguês como o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Joaquín Almunia, consideraram cedo para saber se as medidas conjunturais adoptadas na União Europeia para fazer frente à crise alcançarão os 200.000 milhões de euros, conforme solicitou a Comissão, mas Almunia acredita que o valor andará próximo disso.
Recorde-se que a UE quer que os Estados-membros destinem a este pacote 170.000 milhões de euros dos seus orçamentos (equivalente a 1,2% do PIB dos 27), enquanto que os cofres comunitários e o Banco Central Europeu (BCE) contribuiriam com os restantes 30.000 milhões.
Juncker lembrou qe as medidas que estão a ser adoptadas devem ter um carácter temporário e entrar imediatamente em vigor. «Estamos de acordo que é necessário colocar o ênfase no investimento público», disse.
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