A EDP poderá ser a empresa mais prejudicada, diz a Golden Broker, «porque grande parte da produção energética é consumidora de fuel e o aumentos de custos de produção não é imediatamente reflectido no consumidor».
No caso da Brisa, o impacto será sentido na «diminuição da circulação rodoviária e, consequentemente, nas receitas das portagens».
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Em termos de danos materiais, estima-se que os prejuízos associados ascendam a 100.000 milhões de dólares, ou seja, mais de 2/3 dos prejuízos causados por catástrofes em todo o mundo durante 2004.
Como consequências directas, a Golden Broker prevê «cortes brutais na extracção de petróleo e, principalmente, na capacidade de refinação, empurrando o preço do crude e seus derivados para novos máximos do ano», bem como «perdas ao nível de mão-de-obra e aumento do desemprego» e «destruição de infra estruturas».
Indirectamente, o furacão poderá ter consequências «ao nível do crescimento económico (o secretário de Estado do tesouro estima um impacto negativo no PIB americano de 0.5% em 2005)», poderá implicar a «perda de confiança dos agentes económicos, designadamente dos consumidores» e ter «efeitos ao nível da política monetária da reserva federal americana (maior moderação na subida de taxas de juro)».
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