A revisão do banco vem em tom de comentário acerca da operação de compra do banco na Roménia, em que o BCP é um dos dois finalistas no concurso de aquisição. «Apesar do potencial atractivo do banco na Roménia, e desta operação ser consistente com a estratégia de expansão do BCP na Europa de Leste, continuamos cépticos relativamente a esta operação no que diz respeito ao risco financeiro», diz o Goldman Sachs.
A casa de investimento explica o seu cepticismo com a convicção de que «o BCP precisa de um aumento de capital considerável (de cerca de 30% da sua capitalização bolsista), o facto do banco português não apresentar uma vantagem competitiva, o tempo que as operações na Grécia e na Polónia demoraram a atingir o breakeven, o ter terminado o último aumento de capital em 2003 e a necessidade de recorrer a aumentos de capital adicionais, caso queira assumir o controlo das suas participações que ainda são minoritárias».
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As acções do BCP estão a cair 0,48% para os 2,09 euros.
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